quinta-feira, 29 de abril de 2010

BURACO NEGRO



A antimatéria se prolonga no Universo

Consumindo-o vorazmente

Impossível parar, sua fome é eterna

A fome que alimenta os desejos mais íntimos

O prazer supremo da devastação do todo

Orgasmo cósmico e supremo

Para no fim... Nada

E enquanto consome o Todo

No grito jamais dado pelos espíritos ancestrais

Que Celebram a plenitude do Cosmos

Em alguma poeira espacial, sempre averão dois enamorados

Celebrando a felicidade do curto espaço de tempo que estarão juntos

Pois a vida não é nada, frente a escuridão eterna

Do Buraco Negro.