BURACO NEGRO
A antimatéria se prolonga no Universo
Consumindo-o vorazmente
Impossível parar, sua fome é eterna
A fome que alimenta os desejos mais íntimos
O prazer supremo da devastação do todo
Orgasmo cósmico e supremo
Para no fim... Nada
E enquanto consome o Todo
No grito jamais dado pelos espíritos ancestrais
Que Celebram a plenitude do Cosmos
Em alguma poeira espacial, sempre averão dois enamorados
Celebrando a felicidade do curto espaço de tempo que estarão juntos
Pois a vida não é nada, frente a escuridão eterna
Do Buraco Negro.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
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